domingo, 31 de outubro de 2010

30/10/10 Dia repleto



O dia foi tão repleto que já são 22:50, o gerador já foi desligado e eu aqui com o meu computador ligado aproveitando o pouco de bateria que ainda tem para poder registrar  os acontecimentos do dia. Com muito agradecimento a Deus acordei às 8:30 depois de uma noite tranqüila de sono. No café da manhã (com pão e manteiga!) o Marcos nos relatou como a sua noite de sono foi difícil com o rato tentando invadir o seu quarto. Se no dia anterior ele bateu na porta, nesta noite ele tentou invadir roendo a porta e fazendo um grande buraco. No fim quando já estávamos indo para arrumar os nossos quartos a Vivis perguntou se queríamos ir a praia com eles. Largamos tudo o que tínhamos para fazer e prontamente colocamos o filtro solar a postos, óculos escuros e água nas garrafinhas e seguimos a caminho da praia. Na saída da base vimos o Sôba (feiticeiro) da região. Ele está querendo nos conhecer e prometeu uma visita (amigos, orem!)
 Antes de irmos para praia passamos no supermercado para comprarmos os ingredientes para fazermos sanduíches. O que era para durar quinze minutos acabou levando uma hora para comprarmos o que era necessidade pessoal para cada um como também esperar a Jessica que entrou na imensa fila do pão e ainda teve que assistir as discussões que iam surgindo na espera para chegar a sua vez. Juntamos tudo na mala da praia e seguimos rumo ao nosso destino. Depois que soubemos que “farofar” é algo legal aqui compramos tudo que tínhamos direito para um bom lanche.
                 É engraçado ver que em um dia de sol as praias aqui não enchem como é normal no Brasil. São poucos os angolanos que deixam a sua casa para curtir o sol e tomar banho no mar. Foi um tempo muito bom para nos distrair, conversar e ri. Uma situação engraçada que nos aconteceu foi no momento em que eu e André estávamos conversando com a Jessica e de repente chegou uma angolana que começou a se exibir para a gente fazendo poses e caras e inclusive mostrando os seios... Essas coisas você só encontra aqui em Angola.
                Saindo de lá fomos para a casa de um pastor brasileiro e descendente de alemão que vive aqui há oito anos. Conversamos bastante sobre as experiências que ele e a esposa passaram por aqui. Algumas semelhantes pela qual estamos passando e eles com sua experiência nos desafiaram a prosseguir com o nosso chamado como com o trabalho que temos desenvolvido aqui.
                Uma das experiências que ele relatou foi que algum tempo atrás todos da sua família caiam doente ou sempre estava acontecendo alguma coisa sempre em seqüência. Sua esposa fez a seguinte oração: que a vida deles fossem como um espelho. Que tudo que não fosse da parte de Deus fosse lançado sobre suas vidas, voltasse. Com o tempo tudo se normalizou e tempo depois vieram a descobrir que uma dirigente da igreja começou a acontecer diversas situações com ela, as mesmas que eles viviam. Mais tarde vieram a descobrir que ela era uma feiticeira que estava fazendo trabalho contra a vida deles.
                Outra situação que eles nos passaram foi da carência de literatura que os angolanos tem, principalmente de bíblias. Ele tem uma distribuidora que manda livros e bíblias do Brasil que mesmo com o grande número que é importado não supre a carência das livrarias evangélicas de Angola. E muitos livros não se encaixam na realidade do país. Por exemplo: nenhum de livros com temas familiares fala sobre poligamia, situações que acontecem dentro da igreja daqui. Outra dificuldade são os temas relacionados à cultura e que estão contra a bíblia como exemplo em muitas famílias quando uma pessoa morre os demais familiares acreditam que ele ainda continua vivo em espírito. Logo, separa um lugar a mesa e sempre falam no individuo como se este ainda estivesse vivo.
                Bom, amanhã estaremos ministrar para crianças na igreja congragacional e assim que terminar estarei aqui no Blog para contar as novidades.

Até mais!

Um comentário:

Unknown disse...

Quer dizer q vc anda peito de nega?!....kkkkkk