Falta apenas uma semana para o dia em que nós brasileiros, de fato, nos tornamos brasileiros. Eleição. Para muitos obrigação, para poucos uma missão. Enquanto uns apertam uns botões, outros queimam os “botões” na responsabilidade de quem votar. É engraçado que em um ano de copa muito antes dos jogos se iniciarem muitos já sabiam de cor toda a tabela de jogos, não só do Brasil mas dos outros blocos. Hoje, a exatamente sete dias de uma responsabilidade civil ninguém sabe em quem votar, quiçá os candidatos a cadeira de senador, deputados e presidente. Mas o que é inútil sabe: um bizarro aspirante a deputado federal dizendo que nem sequer sabe a responsabilidade do mesmo. Isso é motivo de risos, boas gargalhadas no intervalo do café do trabalho e nada mais que a hipótese de ser o candidato mais votado do Brasil ultrapassando 900 mil votos.
Vejam bem, não quero ser mais um com o discurso de bar dizendo que brasileiro é um povo burro, que não sabe nada e que não tem passado. Deixe esse assunto para filósofos e historiadores (nada contra aos meus amigos de profissão). Até porque se retornamos a história vemos que o Brasil lutou para conquistar a tão sonhada independência civil, dando o direito a todos os brasileiros ao voto direto. Se a geração das últimas décadas sofreu e morreu por isso temos que dar valor aquilo que com tanto suor se conquistou.
Amei o governo Lula. Sim, talvez ele tenha feito escolhas erradas, porém ele deu a Brasil um dos maiores tesouro que esse país tem: o brasileiro. Em minha andanças pelas comunidades carentes do Rio vi muitas pessoas dizendo que a realidade do local em que viviam foi mudada e dentre outros ouvi que o que o presidente dizia, cumpria. Não levanto e nem quero levantar bandeiras política, principalmente partidárias. Vivo um momento em minha vida que estou fazendo o máximo para me libertar de guetos- sejam eles políticos, religiosos ou filófoficos. Até porque quem tem um pensamento sem seções consegue enxergar de maneira ampla o que está acontecendo. Só que Lula está se tornando passado. Agora vem uma nova fase, nova proposta. Não se pode continuar jogando na mesma estratégia enquanto a globalização está devorando e destruindo grandes potências mundiais como Estados Unidos. É tempo de vermos que se não acordamos entraremos em uma roda gigante onde apenas repetimos o processo da alguns anos atrás. Viveremos momentos bons e ruins sem trazer nenhum desenvolvimento para nós.
Marina, Serra ou Dilma. Três distintos possíveis presidentes que irá levar para frente o nosso país. Cada um deles irá mostrar boas propostas, todas elas com intuito de ajudar o povo e trazer mais empregos e investimentos econômicos para o país. Mas qual será a verdadeira face de quando um deles estiver com o poder nas mãos? Quando não precisarem mais mendigar o voto de um morador de favela ou aturar as longas viagens para o interior para fazer os juramentos utópicos.
Não gosto de comentar sobre política, não quero discutir sobre isso ou nem mesmo fazer alguma denúncia. Deixo isso para os SPAMs do email, vídeos no youtube e colegas que aposentaram por um tempo os ursinhos cheios de glitter com mensagens de “boa tarde, seja feliz” para revelar as pretensões futuras dos concorrentes presidenciais. Há pouco tempo ouvi uma entrevista em que se perguntava se existiam autoridades corruptas. O entrevistado disse que “se existem é porque o povo quer”. Se a lei do aborto for aprovada, a legalização da maconha se tornar um fato, se a mordaça homossexual acontecer, não culpe os políticos, culpe a você. Porque se isso acontecer, é porque permitimos. Graças a Deus vivemos em um país (por enquanto) democrático, ou seja, o povo coloca no poder quem ele quer. A pessoa que no dia 1° janeiro tiver cheios de sorrisos e com belas palavras é porque o brasileiro assim o quis. A minha atitude gera responsabilidades. Para as autoridades? Presidentes? Líderes? Não. Para mim mesmo.
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