Uma cidade: Paredes descascadas, tintas envelhecidas, poeira, buracos para todos os lados, destruição, ruínas. Essa é a realidade de uma cidade. O brilho foi perdido, a alegria que outrora era sua marca agora se transformara em opróbrio. É preciso de reforma, de mão de obra para que volte ao estado que era há pouco tempo e que o tempo a destruiu.
Uma vida: Sem esperança, com o coração quebrado, a fé em pedaços. É preciso de uma mão. Alguém que não se contente com aquela realidade sombria.
Qual será a prioridade? Uma vida arrasada ou uma cidade destruída. A resposta é a vida. A mudança exterior necessita de uma mudança interior.
Neemias, homem de Deus, não se contentou com as ruínas do seu povo amado, da sua história de vida, do seu futuro.
Sentou, chorou, orou, mudou.
Retirou as arestas da alma, reconstruiu o altar do seu coração que era um lugar de adoração, voltou ao princípio, lembrou da promessa que jamais falharia.
A cura aconteceu, o templo do seu interior tinha sido restaurado. De copeiro, Deus o transformou em um arquiteto de sonhos.
O interior refletiu o exterior. O arrependimento foi transmitido a todo um povo que se fortaleceu e não se redeu as perseguições.
A porta que antes estava em chamas virou a entrada de vitoriosos. Os muros caídos se transformaram em fortalezas contras as investidas do inimigo.
A entrada nunca poderá ser nova se as portas dos nossos corações ainda estão em chamas, a reconstrução do muro não acontecerá se no nosso interior permanece vulnerável aos ataques do inimigo, jamais poderemos transformar se o arrependimento não tomar o nosso ser, nunca estaremos próximo de Deus se o nosso contato não for restabelecido.
Para o de fora mudar é preciso que o dentro mude. Para que um povo mude é preciso que confessemos primeiro o nosso erro.
I
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