quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Dúvidas...
Se procuro uma resposta ouça o eco da minha voz dizendo: "O que quero?".

A dor do silêncio...
sonhos escondidos...

A procura de uma resposta que só meu Pai pode me dar. Mas Ele está calado. Isso me dói. Porque eu queria que ele estivesse ao meu lado.

Eu não sei para onde vou...
Eu não sei para o que faço...

Seria fugir da minha rota? Seria fazer o que Ele quer? Eu tenho que esperar.

Sem se precipitar
e confiar.

Essa é maior lição que Jesus que me ensinar nesse tempo.

Eu sinto muito medo
Queria que isso não tivesse acontecido
Preferia ficar no meu mundo.
Mas um novo mundo se abriu aos meus olhos.
O novo ofusca os meu olhos

Eu só te peço uma coisa:


Segura minha mão e me leve para onde você quer me levar...
Porque sei que o teu amor que carregará...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a mamon."
Mateus 6:24

Foi o que meu Pai falou para mim hoje.

Re-volta

Sei que escrevo para o silêncio. E nessa ausência de voz, sei que tenho respostas, de um som que vem do céu. Essa semana Deus te falado muito ao meu coração e tenho ouvido a Sua voz claramente. Mas existe um vácuo entre o escutar e o agir.
Na terça, como de costume fomos para Mauá. É como lá tem sido um lugar que Deus tem falado comigo e principalmente tem trabalhado em meu caráter. Meu Pai tem me mostrado quem sou: sujo, pecador, egoísta... contudo o seu amor para comigo é maior e sua paixão não permite que eu fique como estou.
Na terça eu fiquei um pouco chateado com a mudanças na rota de ida para nossa missão. Era para ir direto para a igreja, depois para o forúm e ao chegar lá descobrimos que era para ir ao centro de Piabetá. Isso me deixou bastate chateado.E falei, falei muito chegando a me alterar.
Ao deixar um parte da equipe no restaurante para almoçar e ao voltar eu senti o peso do espírito Santo me mostrando o meu erro. O rafa tinha ficado o dia todo resolvendo questões burocráticas e não conseguiu resolver nada. E ainda por cima tem que ficar escutando minha reclamações.
À tarde fui chamado a sala. A chegar era o Raphael e podemos conversar e colocar muitas coisas que estavam nos incomodando desde a duas últimas semanas.Eu o pedi perdão e pude senti o poder de Deus ali naquela sala. Porque onde há perdão, existe poder de Deus. Ali ele pode falar para mim que a hora que eu quisesse poderia sair do ministério.
Naquele momento pude ver o quanto tinha sido um bobo ao falar palavras que feriram o coração da minha liderança. E como sempre tenho falado peço sempre a Deus que eu não venha ser um peso na vida de líder algum na minha vida.
Pudemos ver Deus ministrar em nossos corações e falando para nos firmamos em seu amor. O trabalho missionário não depende de dinheiro ou de um estrutura melhor. Ele precisa de amor pois foi isso que Deus deu para nós quando esteve entre nós. Essa foi a maior herança e ela está disponível para todos nós.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

De volta

Resolvi voltar a escrever. Especificamente no blog porque ultimamente não tenho tido paciência para escrever em meu caderno. E como eu sei que ninguém passa por aqui posso escrever à vontade.Acredito que tudo é uma questão de tempo. Existe o tempo de escrever e o tempo de se calar. E tenho visto que o tempo de palavra tem voltado na minha vida. É bom voltar a sentir nas minhas veias as palavras fluindo como um Rio. E que ele venha sobre o deserto da minha vida.

Tenho me sentido muito fraco. Um desânimo grande. Parece que isso tem vindo para me fazer desistir do objetivo de viajar o ano que vem. Muitas lutas tem se levantado en ão são externas, são internas. Dúvidas. desperança. Sem visão. Mas vejo por um outro lado um força que não me faz cair. Que me faz continuar. E por mais que eu queira parar vejo o quanto sou amado e não rejeitado.

É Ele.

Experiências falam muito sobre o momento que estamos passando e serve para me consolar nesse tempo. E ontem duas situações que passaram quase desapercebido me chamaram a atenção.

Um delas e que tive um tempo maravilhoso com minha amiga. Pude ver o seu filho, embalá-lo em meu colo. e poder fazer o que eu mais gosto: conversar. Não falamos sobre igreja, mas sobre nós.

No momento em que estávamos indo embora perguntei sobre o seu marido. Ele é uma pessoa difícil de se lidar. Já tivemos alguns desentendimentos. Em todos eles eu tentei reatar essa amizade. Nos falamos, conversamos, contudo dentro de nós existe a seguinte lei, eu no meu canto e você no seu.

Ela me falou sobre algumas lutas que tem passado no relacionamento com outras pessoas. E ao ir embora, ela me disse: " não deixe de amar ele". Como em um estudo literário, uma palavras pode dizer muito. E essa frase ficou ecoando no meu coração. Não passou desapercebido. Me tocou.

Eu não sei o que ela quis dizer com isso, porém eu entendi qual o meu papel nessa narrativa: amar.

Na saída de sua casa tive a oportunidade de passar na casa da minha tia. Conversando com minha prima nos lembramos do irmão de uma amiga nossa de muito tempo. E me lembrei dele, uma pessoa que vi pouca vezes. E nesa conversa pude me lembrar de uma situação bem engraçada.

Brincando na rua esse menino (que até hoje não me recordo seu nome) me convidou para ir a sua casa pois era o seu aniversário. À noite como todos os meus colegas estaria lá resolvi encarar essa situação. Perguntei ao meu avô o que deveria fazer e ele me respondei: "Vai".

Chegando lá, para minha surpresa, fui muito bem recebido. Nunca me senti tão bem em um aniversário como aquele. Parecia que nos conhecíamos a anos.

E foi essa a história.

Foi simples, mas naquele momento Deus pode fazer uma analogia do que somos para ele. Estavámos afastados pelo pecado, mas Ele resolveu fazer uma festa e nos convidou. Mesmo não o conhecendo bem. Ele fez uma festa e com um grande banquete.E se nos dispusermos a entrar, nos sentiremos bem e veremos que essa festa não é para ele, nem no bolo tem o seu nome nem as ornamentações são da escolha dEle. Essa festa é para outra pessoa, as ornamentações são parecidas com o que gostamos, e no centro da mesa está um nome: o seu.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O último adeus

"Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade"

Ao vermos o relato de João 17, vemos que Deus deixa uma lição preciosa não somente aos seus seguidores, mas a todos nós: a intercessão. Ele não falou; praticou. Orou por aqueles que o acompanhavam, escolhidos para presenciarem os milagres. Sua presença era uma proteção para eles.
Porém chegou a hora, O momento da dor, da crucificação e da ascensão estava por vir. A promessa estava preste a se tornar realidade.
E através da sua oração, Jesus faz mais lindo poema de amor aos seus discípulos. Nenhum deles tinha a fé para mover montanha, todos estavam tomados pela incerteza, mas em seus corações existia um sentimento nobre: o amor ao seu mestre ("Nenhum deles se perdeu"). Movido pela paixão, Jesus roga ao seu pai o princípio básico de um discípulo, a santificação pela vida, que era sua palavra.
É interessante notar que nos dias atuais muito se fala sobre a palavra, porém pouco se vive. A santificação é um processo que gera diferença. E hoje o que vemos é uma santificação barata, vendida a qualquer preço, é uma transformação que não se faz pelo discurso eloqüente nem pela 'capa religiosa' e sim por um coração desejoso de fazer a diferença.
Estamos carentes de heróis, somos uma geração que temos como exemplo a corrupção, a mentira, o descompromisso. Jesus nos ensina a seguir o seu exemplo, fazer pequena atitudes que fazem toda a diferença no nosso ser. O Messias intercedeu e nós devemos fazer o mesmo pelos nossos irmãos, amigos e pelos perdidos.
Á hora vem, o tempo de sua volta está chegando e Deus conta conosco, Ele intercede por nós ao seu Pai. Ele nos escolheu para não sermos mais cristãos passivos e sim homens e mulheres edificados e santificados pela sua palavra.
E ao vivermos essa realidade nos inspiramos na oração de Jesus em prol dos seus amados dizendo: "santifica-os na verdade".
No amor de Cristo,

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O enigma da adoração

No meio da narrativa do livro de João, uma mulher aparece para mudar completamente a relação do povo samaritano com um homem chamado Jesus. Moldada pelo racismo de uma sociedade machista, a mulher que tinha a nacionalidade expressa em seu nome, saiu de sua casa, sob o sol escaldante do meio-dia para buscar água. E nessa busca encontra-se com Jesus, sentado a beira do poço. No momento em que ela chega o silêncio é rompido por uma pergunta: “Dê-me um pouco de água”. Acredito que a samaritana pensou que estivesse sonhado. Aquilo não era possível, um homem, judeu falando com ela? Logo percebeu que aquilo que ela pensava que era sonho na realidade era verdade. Ela tinha que perguntar para confirmar aquilo que os seus ouvidos ouviram. “Como você me pede água sendo um judeu. Sua pergunta gera uma resposta inimaginável. O mestre fala de uma água, algo que a saciaria, que preencheria o vazio da sua alma. A mulher rompe as leis, a opinião do povo e pede para aquele homem, que ela nunca tinha visto na vida, que queria beber da água que ele estava oferecendo. O filho de Deus, responde ao seu anseio, porém para que ela recebesse do novo era necessário retirar aquilo que estava velho dentro do seu ser. Um preenchimento que já estava cheirando mal e que para nada servia a não ser para ser vergonha para a história daquela mulher: “Vá, chame o seu marido e volte”. Bateu como uma flecha no seu coração, ele foi direto na tampa do seu compartimento. Se teve vergonha, não sabemos, o que nos é relatado que a verdade foi exposta, o seu coração foi entregue aquele que estava a beira do poço. Desde o momento em que esse encontro se inicio um jogo de enigmas começou a ser desvendado: água viva, os 5 maridos e um homem que não era o seu marido. Você é um profeta: ela apostou a sua dedução. Errado era mais do que aquilo. Outra pista é lançada: “Está chegando a hora em que os verdadeiros adoradores adorarão ao pai em Espírito e em verdade. Então ela entrega os pontos e diz: quando o Messias vier ele explicará tudo para nós”. Ponto! Jesus declara: “eu sou o Messias”. Algo mudou, a sede ficou para trás. Sua alegria era tanta que deixou o seu cântaro e foi dizer ao seu povo: Venham ver o homem que disse tudo o que tenho feito”. Ela declarou para todos a sujeira do seu coração, mas gritou para todo o mundo que aquilo era passado, que agora ela tinha uma nova vida.
Hoje essa mulher é exemplo para os adoradores que procuram saciar a sede do seu ser. Ela bebeu e não foi egoísta para ficar com o rio que estava passando pela sua vida. Ela contou a todos. Esse exemplo de vida vai contra toda uma maré chamada egoísmo. Ela sabia que mesmo distribuído à água que ela tinha ainda teria o suficiente para se saciar. Prova disso foi um cântaro esquecido. Quantos de nós estamos deixando o cântaro de lado e vamos para fora. Nos esquecemos do nosso egoísmo e deixamos que o rio que Ele tem para nós corra dentro de nós. E assim esqueceremos o peso do cântaro no momento em que nos encontrarmos com Ele.