Resolvi voltar a escrever. Especificamente no blog porque ultimamente não tenho tido paciência para escrever em meu caderno. E como eu sei que ninguém passa por aqui posso escrever à vontade.Acredito que tudo é uma questão de tempo. Existe o tempo de escrever e o tempo de se calar. E tenho visto que o tempo de palavra tem voltado na minha vida. É bom voltar a sentir nas minhas veias as palavras fluindo como um Rio. E que ele venha sobre o deserto da minha vida.
Tenho me sentido muito fraco. Um desânimo grande. Parece que isso tem vindo para me fazer desistir do objetivo de viajar o ano que vem. Muitas lutas tem se levantado en ão são externas, são internas. Dúvidas. desperança. Sem visão. Mas vejo por um outro lado um força que não me faz cair. Que me faz continuar. E por mais que eu queira parar vejo o quanto sou amado e não rejeitado.
É Ele.
Experiências falam muito sobre o momento que estamos passando e serve para me consolar nesse tempo. E ontem duas situações que passaram quase desapercebido me chamaram a atenção.
Um delas e que tive um tempo maravilhoso com minha amiga. Pude ver o seu filho, embalá-lo em meu colo. e poder fazer o que eu mais gosto: conversar. Não falamos sobre igreja, mas sobre nós.
No momento em que estávamos indo embora perguntei sobre o seu marido. Ele é uma pessoa difícil de se lidar. Já tivemos alguns desentendimentos. Em todos eles eu tentei reatar essa amizade. Nos falamos, conversamos, contudo dentro de nós existe a seguinte lei, eu no meu canto e você no seu.
Ela me falou sobre algumas lutas que tem passado no relacionamento com outras pessoas. E ao ir embora, ela me disse: " não deixe de amar ele". Como em um estudo literário, uma palavras pode dizer muito. E essa frase ficou ecoando no meu coração. Não passou desapercebido. Me tocou.
Eu não sei o que ela quis dizer com isso, porém eu entendi qual o meu papel nessa narrativa: amar.
Na saída de sua casa tive a oportunidade de passar na casa da minha tia. Conversando com minha prima nos lembramos do irmão de uma amiga nossa de muito tempo. E me lembrei dele, uma pessoa que vi pouca vezes. E nesa conversa pude me lembrar de uma situação bem engraçada.
Brincando na rua esse menino (que até hoje não me recordo seu nome) me convidou para ir a sua casa pois era o seu aniversário. À noite como todos os meus colegas estaria lá resolvi encarar essa situação. Perguntei ao meu avô o que deveria fazer e ele me respondei: "Vai".
Chegando lá, para minha surpresa, fui muito bem recebido. Nunca me senti tão bem em um aniversário como aquele. Parecia que nos conhecíamos a anos.
E foi essa a história.
Foi simples, mas naquele momento Deus pode fazer uma analogia do que somos para ele. Estavámos afastados pelo pecado, mas Ele resolveu fazer uma festa e nos convidou. Mesmo não o conhecendo bem. Ele fez uma festa e com um grande banquete.E se nos dispusermos a entrar, nos sentiremos bem e veremos que essa festa não é para ele, nem no bolo tem o seu nome nem as ornamentações são da escolha dEle. Essa festa é para outra pessoa, as ornamentações são parecidas com o que gostamos, e no centro da mesa está um nome: o seu.